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Morre Thomas Kurtz, co-inventor do BASIC

Morre Thomas Kurtz, co-inventor da linguagem de programação BASIC, aos 96 anos

Quem, como eu, iniciou na computação nos anos 80, sabe da importância do BASIC. Lembro-me do primeiro curso que fiz e com ele iniciei minha caminhada no que depois determinaria todo meu futuro profissional.

Descanse em paz,  gigante Thomas Kurtz.

“Se eu vi mais longe, foi porque estava sobre os ombros de gigantes”. Sir Isaac Newton – 1675.

Orientação a objetos com Roberta Arcoverde

Recomendo a excelente miniaula aberta da Alura sobre Orientação a Objetos com a Roberta Arcoverde. Admiro muito o trabalho dela e já tive o prazer de assistir a uma palestra dela na QCon.

Como acréscimo ao que a Roberta e o Paulo falaram, colocaria apenas algo não muito falado na literatura mas que acredito ter um valor muito importante na POO: possibilita reduzir a desarmonia entre o domínio de negócio e a representação da solução em código. A organização do código, quando representado com a mesma nomenclatura usada no negócio, colabora muito em facilitar o entendimento. É o que o Eric Evans chama de linguagem ubíqua.

Clique aqui para o vídeo.

A importância do Caso de Uso na arquitetura da aplicação

Sempre tive a visão que organizava mal a estrutura da aplicação, sem representar com clareza no código a intenção de negócio que motivava a existência dele; percebi que organizava a aplicação em torno de propósitos técnicos e confesso que é muito tentador seguir organizando dessa forma.

O artigo a seguir ressalta a importância em representar casos de uso como elementos explícitos na aplicação, caracterizado na seguinte afirmação: ‘a ausência de casos de uso deve ser considerado um mau cheiro’ (minha tradução). Além disso o artigo aborda aspectos arquiteturais na organização das dependências seguindo princípios consagrados.

https://joebew42.github.io/2021/10/23/use-cases-purpose-of-your-code

Fim da QCONSP

É com grande tristeza que soube do encerramento das atividades do QCon no Brasil – único evento de grande porte que reunia tanto academia quanto profissionais de engenharia de software, e que não era vinculado especificamente a um grande player da área de tecnologia.

Primeiro assisti ao encerramento dos eventos do Rio de Janeiro; o último, em 2015 se não me engano, não se repetiu por falta de quórum. Tudo bem, São Paulo é o hub comercial do Brasil… ainda valia a pena todo o custo para ir lá e assistir… agora nem mais em São Paulo ocorrerá.

Tomara que essa decisão seja em algum momento revertida. Creio ser de fundamental importância um evento desse porte no nosso país, para o bem da comunidade de software.

https://qconsp.com/content/encerramento-das-atividades-da-c4media-brasil

O desafio da obsolescência na tecnologia

Interessante artigo que aborda um problema antigo, mas que vem se acentuando em grandes empresas: como manter grandes e importantes sistemas legados?

Um retrato desse problema é relatado no artigo pela seguinte pesquisa: “75% das empresas pesquisadas ainda dependem fortemente de sistemas baseados em COBOL”. Os desenvolvedores COBOL entraram no mercado nos anos 70 e 80, principalmente, e agora chegam a um momento de aposentadoria; por outro lado os egressos das faculdades saem sem preparo para lidar com essas tecnologias. Isso torna-se um problema e um desafio para as empresas.

JPMS e o jlink

A versão 9 trouxe um novo mecanismo de modularização e distribuição de aplicações Java: o Java Platform Module System. Em resumo, com ele podemos criar runtime customizado para rodar nossas aplicações, sem a necessidade de exigir que o usuário instale previamente o JRE – que, a propósito, foi descontinuado a partir da versão 11. É uma mudança e tanto, mas acho que valerá a pena: no artigo, o autor gera uma aplicação com tamanho diminuto em comparação com o tamanho completo de JRE que chegou a bater perto de 200Mb.

Veja o artigo neste link.