Essa é uma primeira resenha que me atrevo a escrever sobre algo que acho intrigante, mas que não é minha “praia” profissional. Porém, mesmo trabalhando com computação, calhou de, em vários projetos, envolver-me com temas ligados a sistemas financeiros: contábeis, orçamentários, tributários e de auditoria. Não que me dê qualquer distinção, mas posso dizer que sou, no mínimo, um interessado “com noções básicas”.
Mas vamos lá: o momento atual do nosso país me intriga; minha percepção é de um governo que gasta com pouco controle. Quando comento com colegas, ninguém concorda com a minha visão. O artigo da Miriam Leitão e de Álvaro Gribel esclarece um pouco sobre como o governo consegue manter essa situação de gastos por tanto tempo: uma verdadeira bomba relógio, um verdadeiro engodo finaceiro que, em algum momento, cobrará seu preço. Temos o exemplo claro do que ocorre em economias como a europeia. Nos julgamos tão diferentes deles para não sofrer da mesma armadilha?
Uma coisa que aprendi em economia é que o perigo que ocorre por debaixo dos panos é sempre o mais nefasto. Vocês entenderão o que quero dizer ao ler o artigo.
Leia aqui o artigo ‘O perigo silencioso’, publicado em O Globo, que inspirou esse post.