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Assuntos relacionados à tecnologia.

Atualizando manualmente o dicionário do Firefox Portable

Por algum motivo o firewall do local onde trabalho bloqueia o site de add-ons do firefox, e preciso instalar um dicionário na minha versão do Firefox Portable. Para isso basta copiar os arquivos de dicionário de uma outra instalação para o diretório do portable:
D:\programas\FirefoxPortableDeveloper\App\Firefox\dictionaries
2016-09-19-11_52_06-dictionaries
Pronto! reabra o programa e o dicionário funcionará perfeitamente.

A chegada do TK3000

É uma sensação incrível voltar a usar esse incrível micro da Microdigital: o TK3000.

tk3000 microdigitaltk3000 com ClassicIDE da TecnoBytes

Na imagem com a tela num jogo de damas, está uma combinação temporalmente louca: no segundo slot está uma moderna placa ClassicIDE da Tecno Bytes, que me permite carregar programas através de um moderno cartão CF. Recomendo fortemente para quem conserva seu Apple 8-bit funcionando.

O TK3000 foi meu segundo micro; antes eu tive um Craft ][ Plus da Microcraft. Se não me engano, o ano era 1988, e como em todas as trocas de equipamento que eu podia fazer naquela época, a venda do Craft me rendeu dinheiro para comprar o TK3000.

Lembro-me que, ao contrário do Craft, o TK3000 era propagandeado como um micro profissional: lembro do anúncio nas revistas da época figurando um profissional usando o micro não para jogos ou passatempo, mas sim para ajudar com suas atividades laborais. Isso chamou minha atenção, pois soube que com a combinação de uma placa chamada TotalWorks, eu era capaz de rodar planilhas e banco de dados que eram a sensação nos micros comerciais da época, e inacessíveis para meros mortais como eu.

Não cheguei a usar o micro profissionalmente, mas ele certamente me marcou com o aumento do interesse pelos micros que começavam, na época, a apontar como indispensáveis na nossa vida cotidiana, e que iria selar a atividade que viria a exercer no resto da vida.

Minha experiência com o Ensino à Distância

Durante o verão de 2009 tive pela primeira vez a oportunidade de realizar um curso à distância. Eu era super cético quanto a essa modalidade de ensino, mas como a oportunidade me foi oferecida de graça, mesmo o conteúdo não sendo atrativo para mim, resolvi fazer. Era um curso de Direito em Informática. Como eu estava curioso sobre a mecânica de um curso à distância, e dada a credibilidade da instituição que iria aplicar o curso (a FGV), decidi levar a sério, como se a aprovação nessa disciplina fosse uma obrigação na minha faculdade imaginária. Em resumo: gostei do que vivi… aprendi sobre direito autoral em informática, e gostei dos recursos utilizados na didática on-line. Mas eu percebi uma lacuna a ser resolvida: como aferir com precisão o aprendizado. Os métodos tradicionais e presenciais sempre foram a forma inequívoca de fazê-lo; no ensino à distância não seria diferente, com o desafio adicional da verificação da autoria (evitando plágios). Nos dois casos, ainda era necessário um processo laborioso na aferição do aprendizado.

No ano que passou (2013), por sugestão de um colega, fiz um curso à distância no site EDX, oferecido por nada mais, nada menos do que a Universidade  Berkley. Fazer um curso ministrado por David Patterson (autor do clássico livro de Arquitetura de Computadores que usei na pós-graduação) já seria motivação mais do que suficiente para mim, mas além disso o curso versava sobre Engenharia de Software, e era extremamente relevante para minha atualização profissional. Levei a sério o curso. Fiz nas minhas férias de janeiro, quando tinha tempo suficiente para lidar com os puxados trabalhos práticos. Ralei muito. Gostei tanto que fiz a parte 2 do curso, já no mês de agosto, em um período de plena carga de trabalho para mim. Não houve jeito a não ser sacrificar boas horas dos meus fins de semana fazendo os trabalhos da parte 2 do curso. Mas valeu cada minuto.

Ganhei dois certificados, e exibo-os com orgulho:

berkleyx saas parte 1

berkeleyx saas parte 2

 

 

 

 

 

O que mais me impressionou nesses cursos foram as ferramentas de avaliação automática… você disponibilizava sua resposta de exercício – um software – e outro software verificava, de acordo com especificações determinadas no enunciado, se ele funcionava como o esperado… quanto mais requisitos cumpridos, mais pontos valia. Vejo nisso o nirvana no ensino à distância em computação e pretendo investir nisso neste ano, agora do lado da docência.

Recomendo, para quem domina minimamente o Inglês, que faça esses cursos. Quem o fizer, ou já tenha tido uma experiência num curso à distância, por favor compartilhe comigo suas impressões!

O mercado de TI e a idade

Recomendo a leitura do artigo “Você está velho demais para TI?”, da InformationWeek Brasil. A matéria está repleta de reflexões sobre o mercado de trabalho para pessoas de idade mais avançada. Não sei o quanto influenciou o fato de eu mesmo estar chegando perto da idade limítrofe da faixa etária alvo da matéria, mas confesso que me assustei com o que o mercado considerada ‘velho’.

Veja alguns recortes de depoimentos que constam da reportagem:

“Eu não podia oferecer uma das áreas que muitas – senão todas – as empresas queriam”, disse Meyers-Jouan.

“Eu preferia ter continuado trabalhando por pelo menos mais cinco anos se não fossem as constantes rejeições, que eram relacionadas tanto à minha idade quanto às minhas habilidades”, disse Meyers-Jouan.

“Eu tinha gravatas mais velhas do que as pessoas que me entrevistavam”, relembra Bodnar.

“Em alguns casos, o edaísmo (preconceito de idade) é justificável – existem muitos profissionais que não se mantém atualizados”

Da reportagem, extraí os seguintes pontos: (i) manter-se sempre atualizado – idade não pode ser desculpa para a defasagem tecnológica, (ii) preparar-se para uma atuação como consultor autônomo – aqui, o aprimoramento de habilidades de relacionamento e negociação não podem ficar de lado.

Boa leitura!

Ubuntu com interface convencional

Resolvi escrever esse pequeno artigo apostando que muitos colegas amantes do Linux Ubuntu – como eu – se depararão com o mesmo sentimento de aversão que tive à nova interface Unity, introduzida na versão 12.4 “Precise Pangolin”.

Eu queria atualizar, afinal da Precise Pangolin é uma versão LTS (com suporte estendido da Canonical), mas não gostei da Unity. Não quero aqui tecer críticas a esse esforço, que me pareceu colossal e bastante sofisticado, mas esbarrei com dois problemas ao usá-la: 1. no meu computador, com um processador Celeron, ficou muito lento; 2. não achei a interface prática para uso profissional.

Por consequência, queria voltar ao gnome.

Aqui descrevo o que fiz, registrando o devido crédito ao blog onde originalmente pesquisei e busquei essas informações, com uma pequena modificação de minha parte:

Instalei os seguintes pacotes:

sudo apt-get install gnome-shell gnome-tweak-tool gconf-editor

Baixei o tema Clearlooks-Phenix 2 for GTK 3.4 and newer em http://gnome-look.org

Repare que baixei a versão para gnome GTK 3.4, pois foi a que foi baixada no processo anterior. Ao extrair o pacote, um arquivo README na pasta docs instrui a extrair o pacote, renomear a pasta para Clearlooks-Phenix e colocá-la na pasta /usr/share/themes/ (você precisará fazer isso como root)

Achar o System Tools >> Preferences >> Advanced Settings. Nela, na opção Theme >> Windows e em Theme >> GTK+ Theme mudar para o tema  recém-instalado.

Executei por linha de comando o gconf-editor

Naveguei até a opção /apps/metacity/general. Na propriedade button-layout, alterei para menu:minimize,maximize,close

Pronto! Tudo eu antes gostava.

DART: por que mais uma plataforma?

Li um interessante artigo sobre a linguagem DART e vou compartilhar minhas impressões com vocês. A primeira coisa curiosa sobre o artigo é ele ser classificado como Green Paper. Eu nunca tinha ouvido falar nesse termo; já eram de meu conhecimento os white papers. Aparentemente um “green paper” vem a ser um artigo em forma de proposta; algo para discussão; nada definitivo.

Voltando para o assunto principal, que é essa nova plataforma DART, achei interessante os argumentos que fizeram a Google se dispor a desenvolver essa nova plataforma. Abaixo enumero alguns dos pontos que achei importante.

Por que se chama plataforma?

Porque ela é composta de uma máquina virtual, de uma linguagem de programação e ferramentas para o desenvolvimento.

Para que mais uma linguagem?

Sem dúvida essa é a pergunta fundamental. A motivação da Google baseia-se na percepção da tendência de “engorda” do lado cliente em aplicações WEB. As chamadas aplicações de uma única página (Single Page Application) estão crescendo em importância, principalmente para tirar proveito da grande capacidade de processamento ocioso que a camada cliente (os navegadores) dispõe. Até os navegadores dos celulares atuais dispõe de grande processamento.

Nesse tipo de aplicação de página única, o código de execução de uma aplicação – ou pelo menos toda a parte de um caso de uso específico – é carregado para o lado cliente. As necessidades de dados armazenados no servidor são supridas com invocações assíncronas pela já consagrada tecnologia AJAX. Recursos como banco de dados já estão disponíveis nas versões novas dos navegadores que suportam HTML5 e facilitam uma série de tarefas que antes exigiam a conexão ativa com o servidor. Até mesmo aplicações offline são possíveis nesse ambiente.

Mas por que não JavaScript?

Minha primeira reação ao ler os propósitos de DART foi: “mas já temos JavaScript”. Muitos, imagino, vão pensar inicialmente da mesma maneira. Entretanto, recursos do JavaScript que o torna extremamente flexível e poderoso, quando levados para desenvolvimento em larga escala, acabam expondo fraquezas. A não tipagem e a execução dinâmica de código tornam o código JavaScript difícil para ambientes de trabalho em equipe. Esses recursos tornam inviáveis certos feedbacks que as IDEs contemporâneas e ferramentas de integração contínua oferecem para desenvolvimentos descentralizados. Uma pequena falha de um desenvolvedor pode compromenter a aplicação e tal falha só ser percebida no momento da utilização.

Bem, é isso. Quem quiser, recomendo a leitura desse artigo, escrito por Chris Buckett.

Green Paper do DART

Phising com URLs parecidas

Acabo de ser vítima de um endereço de internet falso, criado com a intenção de se passar pelo autêntico sítio e assim conseguir informações pessoais. Essa tática conhecida como “Phising”.

Obviamente que tentar enganar um internauta assim não deve ter boas intenções para uso desses dados.  Minha intenção era digitar o endereço do Gmail, mas acabei digitando www.gmai.com (falta o L). Resultado: fui direcionado para uma página que imita a identidade visual do Gmail e se faz passar por uma promoção do sítio autêntico. Tive o cuidado de verificar que se tratava de uma farsa pesquisando na internet. Fica o alerta!

Tela do Sítio Falso

Classes Aninhadas

Li esse excelente artigo publicado no blog da Caelum, de autoria de Eric Torti, que trata de classes aninhadas em Java. Embora esse assunto seja extensamente coberto em boas bibliografias sobre a tecnologia, achei esse artigo muito interessante por reforçar a questão do encapsulamento e por usar um exemplo do padrão State que tira proveito de classes aninhadas. Vale a leitura.

http://blog.caelum.com.br/classes-aninhadas-o-que-sao-e-quando-usar/